quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

Eferevescência Cultural ?

Itaquera!!!Um Bairro imenso,mais ou menos 500 mil habitante, muitos artista e poucos espaços públicos/democráticos para eles; uma Casa de "Cultura"sem recursos, uma Oficina Cultural, um ex-Anfiteatro que vai virar biblioteca e obstáculos diversos, políticos/burocráticos. Mesmo assim conseguimos fazer um Sarau e reunir diversos artistas do bairro, até algumas figuras raras, militantes culturais de outras épocas. Alguém deve estar se perguntando o que mais tem por lá? Bares, "praças", escolas, CEUS? Existe sim um bar que é muito conhecido pela "galera", mas está mergulhado na mesmice, como os outros; o dono do lugar rotula o seu "espaço" como "alternativo" "eclético" e etc, mas certa vez expulsou poetas e músicos por não entender seus discursos e performances.Vamos deixar isso para lá...
O importante é que ainda existe muita gente que acredita que o crescimento cultural um dia vai alcançar o desenvolvimento urbano, comercial e industrial de Itaquera.

O músico Meramolim compareceu no Sarau Efercescência Cultural dia 27/11/09. O último evento Cultural realizado no Anfiteatro da Subprefeitura de Itaquera, depois do Canjica de Marte em 2002, também no aniversário do Bairro, data em que a cultura é lembrada por "todos".

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Feira do livro na Fundação Tide Setubal


Sexta-feira dia 06/11-Aconteceu um debate sobre Literatura na Periferia;Ferrez,Binho,Sergio Vaz(Cooperifa),
Gilberto Braz e a mediadora Prof.Bianca Costa,que desenvolveu
uma pesquisa sobre os Saraus da zona Sul de São Paulo.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Di-ário


Comecei hoje um diário. Um diário olhar cheio de dúvidas
e substâncias tristes, certezas obcenas, manifestações caladas cheias de palavras orfãs.Na capa escrevi "errare et humanum" e tatuei no tempo algo morno que senti na hora; na hora em que o humano pairou sobre mim, fazendo cessar o furacão de elucubrações mediocres.As mesmas que arrasam o bom senso.
Sem sombra de dúvidas, este mesmo branco encapado com papel pardo, tornar-se-a um amigo perigoso. Um livro de receitas, receitas de como se fazer um anti-herói, sem super poderes, adepto a vôos suicidas,kamikaze armado de verbo, munido de observações clandestinas.
O diário caminho, cinza e sonoro, onde expresso movimentos anônimos, finalizo sem conteúdo poético, pois a rotina do viver em "grupo" é um mercado de permutas, quase francas e prejudiciais à saúde.