quarta-feira, 10 de novembro de 2010

SILÊNCIO SIMPÁTICO

Adormecidos e céticos, permaneciam todos até pouco tempo atrás. O percurso em direção aos resultados atuais foi longo e cheio de obstáculos. Muitos verbos foram empregados, muitas solas de sapato foram gastas. Nenhum conchavo, nenhum truque ou acordo foi feito. Apenas a persistência, a verdade e a competência.O potencial Cultural de Itaquera é muito grande, tanto quanto a sua extensão. Finalmente este ano teremos no Aniversário do Bairro, uma Programação Cultural formada pelo Artistas locais e distribuída pelos quatro cantos de nossa região.A proposta Cultural “Novembro de Arte” foi apresentada e aprovada de forma democrática e unânime pelos membros da Comissão de Organização dos Festejos dos 324 anos do Bairro, compostas por pessoas da Comunidade, Representantes do Comércio, Instituições e ONGs, além do próprio Governo local.O fortalecimento dos debates em prol de Ações Culturais que contemplem os Artistas de Itaquera, é uma Bandeira ateada por esta Coluna desde o seu início. Esta Programação é um primeiro passo em direção à novas realizações de interesse Coletivo.

Aniversário de Itaquera – 2010
“Novembro de Arte”


Programação

Dia 12 –Sarau na Oficina Cultural
Alfredo Volpi

19:00= Leone da Gaita (Blues)
19:30= Cia Teatro do Acaso (Performance)
20:00= Ademiro Alves (Literatura Periférica)
20:30= Poesia livre (poetas convidados)
21:00=Meramolim (MPB)
Local= Rua-Victorio Santim, 205 –
Centro de Itaquera


Dia 13 – Vila Verde Cultural
15:00= Porto de Luanda (Maracatu)
15:45= Pintura de Rosto e brincadeiras
16:30= Edson e Osmar (Sertanejo)
17:30= Grupos locais de Hip Hop, Beboys e Rapers
Rua-Jeritana,122 – Vila Verde

Dia 21 – CEU Azul da Cor do Mar
Comemoração do Dia da Consciência Negra
15:00= Filme
16:00= Palestra
16:30= Apresentação de Dança
17:00= Banda Quinoa (MPB)
Rua-Ernesto de Souza Cruz, 2171 –Cid.
A. E. Carvalho


Dia 28 – Projeto Porto Cultural
15:00= Dialeto Dub (Reggae)
16:00= Cacá Lopes (Cordel)
16:30=Trio Arco Verde (Forró)
Rua-Antonio de Moura Andrade, 149 –
Vila Brasil


Quando permanecemos em espera ou pairamos sob o palco, aguardando a deixa do ator (sua réplica), e o mesmo está ausente de sua personagem, pousamos no vazio da cena. Mas quando o mesmo entra no ato, latente e verdadeiro, o espetáculo quebra o vazio, despertando o publico de seu silêncio simpático.